Compositor: Bruno Alves
Céus escureceram, o chão tremeu
Gigantes rugiram no próprio rastro do inferno
Carne de anjos, sangue de homens
Construíram seus tronos em covis amaldiçoados
Olhos como fogo, dentes como facas
Festejando com vidas proibidas
Mas o trovão abriu os céus
E as águas se ergueram como fúria de orgulho
Eles arranharam a arca, gritaram em vão
Engolidos inteiros pela chuva sagrada
Ossos agora dormem em sepulturas oceânicas
Presos dentro do dilúvio que salva
Ecos se erguem da lama ancestral
Enterrados profundamente sob o sangue