Compositor: Bruno Alves Dos Santos
Unhas como presas em pele sagrada
Zombadas e dilaceradas por cada pecado
Coroa de espinhos, o céu escureceu
O próprio inferno começou a rachar
Sangue como rios encharcou a madeira
A escuridão aplaudiu, incompreendida
A pedra foi selada, a esperança depositada
Mas a sepultura não pode segurar uma coroa coroada de espinhos
O terceiro dia chegou com terremoto e chamas
Correntes foram quebradas, ele quebrou a vergonha
Olhos como fogo, cicatrizes ainda cruas
O céu rugiu, os mortos em reverência
A cruz era a morte – agora o palco da vitória
O cordeiro retornou, a fúria de um leão